quarta-feira, 17 de julho de 2013

- ON.


Na cama de solteiro, cama de casal, no banco de trás do carro, no banco da frente, na garagem, no banheiro, na porta do museu, no meio do nada; no frio, no calor, com raiva, com bom humor, sonolento, pervertido ou risonho. Tantas madrugadas já viraram dias e manhãs se transforam em noites perfeitas. A nossa liberdade nos prendeu e fico explosivamente feliz por ter voltado pro seus braços. E que braços, que cheiro, que perfeição. Meu par preferido, par no sentido de dois, de versão igual porém de sexo diferente, de somar coisas, sabores, desejos e vontades. Par, par perfeito e lindo pros meus olhos. 
Gosto do lado pervertido que nos cerca e atiça nossas vontades, gosto relativamente bem mais quando esse lado vem acompanhado do lado doce e afetuoso; do olhos que fervem de desejo e dos olhos que passam segurança, de mãos grudadas quando a vontade explode pelo corpo e mãos grudadas quando o corpo só quer calor do outro corpo numa conchinha; gosto da intimidade que cresce a cada dia e da vontade peculiar que tenho de grudar sempre em você, das frases que me arrancam arrepios e das outras que me arrancam sorrisos, gosto e gostar tem sido realmente melhor do que imaginava. 
Delícia é abraçar você e ter suas mãos em mim, delícia é planejar um final de semana inteiro do seu lado e ter certeza que perfeito ainda vai ser pouco pra resumir, delícia é um beijo doce e um amasso com segundas, terceiras, quartas e infinitas intenções, delícia é cheirinho no pescoço e gostinho na boca, delícia é imaginar e saber que vamos realizar toda a nossa imaginação e perversão, mesmo quando elas vem acompanhadas de atrasos e esquecimento, delícia por completo, delícia por inteiro, delícia, delícia, delícia, delícia, não me canso de repetir, nunca canso. 


"Depois de tudo isso eu fiquei assim: letras. Coração. Borboletas voando em barrigas...
E um sorriso que não sai da cara. Você aí, me responde: COMO PODE?"



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