sábado, 6 de julho de 2013

:(

Quando o chão foge debaixo dos nossos pés, tudo que a gente precisa é alguém que nos segure pela cintura, pelo  braço ou simplismente pelo coração pra não deixar a gente cair, na maioria das vezes a gente só precisa de atenção, carinho e um abraço apertado pra poder dissipar a vontade de chorar que insiste em nao ir embora, na verdade precisaríamos de tão pouco que acaba se tornando muito, muito pouco que a gente não tem. To tentando descobri o que é realmente importante pela milésima vez, pra ver se dessa vez chego em alguma conclusão verídica. 
Talvez a privi esteja lotada, junto dela Cultural, Musik, Sesi, w100, Mansão e por ai vai... Mas nenhum lugar se torna realmente interessante quando os seus olhos simplesmente não querem parar de chorar, quando perdido e sem sentido ainda seja pouco pra te definir, é quando você se sente vazio e cheio ao mesmo tempo, cheio de tudo e vazio por não saber pra onde ir... Talvez eu seja realmente carente e tente esconder isso atras da minha rispidez, talvez eu não seja tão independente assim; sinto saudades da época que eu era a menina do meu pai, de quando era realmente a filha caçula e preferida dele, de quando ele me abraçava forte e fazia todos os meus medos sumirem, seja num pesadelo no meio da noite, num relâmpago do meio de uma chuva ou do cachorro que latia alto na casa de um desconhecido... Meu pai é a única pessoa no mundo hoje, que eu não tenho coragem de recorrer no meio de uma lagrima ou medo, meu pai talvez seja agora a única pessoa no mundo que ia fazer com que eu parasse tanto de chorar. Sinto saudades declaradamente pra mim, mas não sei assumir isso pra mais ninguém, não sei como reverter ou dar o braço a torcer... É difícil quando a gente perde a ponta da linha num novelo de 23 anos de idade... Eu perdi todas as pontas, TODAS de tudo! 

Ok, a culpa é toda minha! 


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