terça-feira, 26 de julho de 2011

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Confesso, ando muito cansado, sabe? 
Mas um cansaço diferente. 
Um cansaço de não querer mais reclamar, de não querer pedir, de não fazer nada, de deixar as coisas acontecerem!

domingo, 17 de julho de 2011

Então, quando não tem uma regra, qual regra que a gente segue?

 O coração tem razões que a própria razão desconhece!



quarta-feira, 13 de julho de 2011

F E L I C I D A D E !

Felicidade pra mim é ter um pai mestre em vaquinhas pintadas, não entender nada sobre isso e morrer de orgulho dele mesmo assim. É ter a mãe mais carinhosa e compreensiva do mundo e saber muito bem disso sim. É ter uma irmã fofa e bela que nunca se espelhou em mim hahaha' É ter uma família perfeita porque Deus a fez unica e exclusivamente só pensando mim. Felicidade pra mim é sentir dor de cabeça, tomar remédio e saber que vai passar. É ir ao supermercado. É acreditar em Deus. É pisar na grama molhada. É acordar descansada. É banho de lua. É correr na rua. É pão com manteiga. É escutar piada. É tomar banho demorado. É ter estilo despojado. É balançar na rede. É não morrer de sede. Felicidade pra mim é assistir a desenho animado. É tomar suco gelado. É achar 5 reais no bolso da calça. É fazer as unhas. É cafuné. É cócegas no pé. É criticar um filme. É receber rosas. É mergulhar na piscina. É ver onda quebrar. É presenciar o pôr-do-sol. É esperar uma flor desabrochar. É ver uma grávida passear. Felicidade pra mim é dizer por favor. É não sentir rancor. É receber uma mensagem de quem se gosta. É usar havaianas. É saber que vem chuva e que depois vem sol. É escutar uma musica boa. É dizer bom dia sorrindo. É dizer boa noite quase dormindo *-* . É não jogar lixo no chão. É um bom aperto de mão. É elevador funcionando. É ir me arriscando. É quase me jogando. Felicidade pra mim é ter coragem para lutar e fé pra ajudar.

Fazer oq né?

Gostar de alguém nunca foi tão difícil pra mim e, agora, eu não tenho mais a desculpa do príncipe encantado me esperando. Eu que já não sou princesa florida há tanto tempo. Sou a plebéia de cabelos desgrenhados, vestida com maltrapilhos de hipocrisia. É a vida real, é a minha vida, apesar do linguajar não é um conto de fadas, poderia ate ser, mas eu que pedi tantas vezes a Deus pelo príncipe encantado montado a cavalo branco e de pura raça, com a crina lisinha e alinhada, acabou dando tudo errado. Deus até que me ouviu, mas não direito, talvez ele tenha entendido errado e me mandou um cavalo mestiço com a crina espetada ao invés de um lindo príncipe. Pense, pedi um príncipe e ele me manda um cavalo, acertou no mamífero e errou na questão da raça (apesar de que a ignorância de ambos diferir-se apenas em pequenos aspectos).



E cadê mesmo o meu principe?? 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

E ainda tá aqui...

Existem feridas que nunca se cicatrizam, talvez pela mal resolução dos fatos, fica alguma coisa pendente ali, outra aqui, e no meio de uma segunda-feira chata isso esbarra na gnt, é como se a frase - como se cura a dor de uma confiança perdida? - fizesse total sentido; 
Não entendo porque maioria das vezes as pessoas escolhem por status, ao invês de essência, crescimento -  conceitos que só vão te fazer viver bem ao longo dos anos... mas não, nos dias atuais a futilidade vive ai estampada na cara das pessoas, na cara, nas roupas, no modo de falar, no modo de agir e principalmente no modo de tratar o próximo; próximo esse que sendo ou não seu amigo(a) pouco importa, vai assim, passando por cima, cuspindo em conceitos e esmagando corações.
Fico pensando na graça que teria ter todos os homens(mulheres) aos seus pés e nenhum amigo do seu lado quando um desses te chutasse? Alias,  pensamento remoto que não passa pelo meu mísero cérebro, porque mudaria sim meu conceito sobre muita coisa, mas em relação a esse conceito idiota, tenho um foco muito distante.
Teria isso haver com fidelidade? Lealdade? Companheirismo? Camaradagem? Teria sim haver com falta, FALTA de todos os predicados anteriores...
Mas me respondam meu caros, isso vem de berço? Porque se for tenho realmente que dá verenar eternamente a Sra Maria Antônia de Fatima que soube por si só me passar corretamente esses conceitos ao longo dos anos. Cofesso, que os que ela deixou de ensinar, foram inseridos na marra, a base da porrada pelas milhares de lagrimas derramadas aos longo dos anos. 
Lagrimas por isso? - Não, não fazem mais sentido! Sofrimento por isso? - Também não faz! 
Na verdade rege mais uma vez o velho ditado que não vale chorar ou sofrer por quem não faria o mesmo por você; e que mesmo com uma ou duas feridas incuravéis pelo corpo é necessário seguir e fazer disso tudo, só mais um acréscimo pro futuro, quando a aparência pouca importância terá, e os amigos verdadeiros ainda estiverem do seu lado, lembrando que aquelas feridas incuráveis não fizeram importância para a sua felicidade e seu crescimento.


Queria realmente acreditar que é só um, dos muitos desvaneios dos meus pensamentos, mas infelismente não é...
=/

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pipoca ou piruá?

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens.
O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
O milho somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice, uma dureza assombrosas. Só elas não percebem.
Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos - Dor.
Pode ser o fogo de fora: perder um amor, um filho, um amigo ou o emprego.
Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, doenças e sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio, uma maneira de apagar o fogo.
Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pipoca dentro da panela, ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não consegue imaginar destino diferente.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece completamente diferente, como nunca havia sonhado
Piruá é o milho que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste.
Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada.
Seu destino é o lixo.