terça-feira, 9 de abril de 2013


Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é SEU. Sinto dizer, meu amigo. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. Do mundo astral. Nem da novela das oito. A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: A CULPA NÃO É MINHA!
Ah, sei... Se a VIDA é SUA, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não. A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Por tudo o que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar.

Eu não posso dizer que ELE me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinquenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu inventei um amor. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa (que pode ser) também boa. Porque me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão.

Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria PERDOAR. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: EU ME PERDOO. Não, eu não te perdoo porque não tenho porque TE perdoar (você é limitado e isso é outra história). Eu tenho que perdoar A MIM. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas.  Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe EU e MINHA CULPA em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesma.

Mas, olha, eu só te peço uma coisa: PARE de culpar a vida! Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite. Se estrepe. Se mate. Mas se perdoe. PELO AMOR DE DEUS, SE PERDOE!







quarta-feira, 3 de abril de 2013