segunda-feira, 17 de junho de 2013

Toda censura é burra! 웃 & 웃




Poderia escrever milhares de textos pra expressar todas as sensações que passam por debaixo da pele, que explicasse o motivo pelo qual o sangue ferve pelas veias, que fizesse sentido os arrepios que cercam e o pulsar forte do coração... Poderia passar 365 mil horas/anos/décadas mas a vontade continuaria intensa, infinita e consecutivamente insana.
Cheiros, bocas, beijos, mãos, toques... uma sensação deliciosa que começa pela ponta dos dedos do pé e termina eletricamente na ponta do fio de cabelo, eletricidade que percorre o corpo, que ascende todos os pontos fracos e fortes, que deixa vulnerável a qualquer tipo de sensação... uma linha tênue entre prazer e dor, uma vontade insana que ressalva e ressalta qualquer lugar na pele e no rosto, explode em todos os tipos de expressões, olhares, gemidos, sorrisos e arrepios...
O peso do corpo sobre corpo, pele suada, olhos incandescentes, ombros escupidos, mãos, mãos, mãos, mãos que enlouquecem, que abusam, que acariciam, beijos quentes, que percorrem nunca, pescoço, boca, insensato jeito de roubar a razão, o ritmo perfeito que faz flutuar gradativamente, entre lento e rápido, entre inferno e paraíso, entre química e sintonia, entre certo e errado, entre perfeição e perfeição.
Respiração ofegante, cheiro que invade, invade a roupa, a cama, o quarto, a pele... invade. Rouba o sentido quando o assunto é sentir, sentir por dentro, por fora, sentir o gosto doce e salgado, um sentir que tira o fôlego, sentir o frio que gela a barriga quando os olhos batem nos olhos, sentir o frio que gela a espinha quando o lábio toca a nuca, sentir em versículos pequenos ora grandes... a linha tênue que agora se resume em prazer, faz revirar os olhos, faz revirar a mente, faz revirar olhos sobre olhos, frente a frente ou em frente ao espelho, e depois da sensação mais impar do mundo, faz declinar o corpo, peso mais intenso, alma mais leve, corpos melados, bocas grudadas...
Viajando nisso em horas e dias, viajando em toda a sensação que ascende apenas com a narração de momentos vividos e encenados, viajando na delicia de viajar em você inteiro, completo e perfeito. 

"Cansei de ser razão"





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