domingo, 23 de junho de 2013

Pós...





"tem mil coisas pra a gente dizer,
o difícil é saber terminar"

Já repeti pra mim pelo menos 100 mil vezes que se importar demais é o ponto primordial para a loucura, mas infelizmente não me acostumo e não me adapto a idéia... O pós é sempre pior que o pré _ isso não é uma lamuria e muito menos uma reclamação daquelas para que as pessoas sintam pena_ não, isso é só um fato, e sobre fatos não há argumentos, na maioria das vezes a gente  tenta fugir da realidade, por trás de álcool, anfetamina ou até mesmo remédio pra dormir, a gente busca sensações ilusórias pra aliviar um pouco o coraçao que as vezes sofre bastante quando  encara os fatos verdadeiramente como são... Por uns instantes deu pra fugir, deu pra sair da realidade, por algumas horas, talvez... Mas a realidade volta no domingo gelado, nublado e esquisito. Realidade assusta, mesmo quando já conhecemos ela frente e versus da cabeça aos pés.
Gostava mais quando não ligava, não importava e não sentia. Quando não existia o dia seguinte mesmo ele existindo naturalmente, gostava mais quando os copos cheios enchiam também o coração, quando o sorriso desconhecido era a melhor maneira de diversão. Não consigo entender porque de repente mudou tudo drasticamente, nao consigo achar a ponta do cipó ou a rédea pra controlar o cavalo, só queria que esses trilhões de duvidas e incertezas que me cercam não doesse tanto em certas horas, não queria dias tão  escuros quanto esses, dia de muito é véspera de pouco... noite de sábado cheia de sensações boas, cias e sorrisos, domingo vazio, escuro e assombroso! Não queria me sentir assim, não queria, talvez um dia isso pare e eu não me sinta tão imbecil por me importar tanto e tantas vezes! 


"Por que se preocupar com tão pouco? Pra que chorar? Se amanhã tudo muda de novo... Nada como um dia após dia, uma noite um mês, os velhos olhos vermelhos voltaram, de vez..."


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