segunda-feira, 20 de junho de 2011

Oito ou oitenta, tanto faz...'

Sempre fui muito focada em tudo na vida, a frase que sempre me definiu foi "ou é oito ou oitenta" nunca existiu um meio termo, até porque meio termo parece coisa de gente morna, sem personalidade; e personalidade é uma coisa que nunca me faltou...
Se eu tava afim, eu me entrega; se não, me afastava; se fosse pra ficar feliz, ficava ao extremo, e se fosse por um dia triste, me afogava em lagrima e sofrimento; pra bebida ou era água, ou usufruía por inteira de uma garrafa de vodk; no amor e na amizade sempre fui o que me deu na telha, nunca segui conselhos prontos, coisas que me fizessem ter um padrão entre - o certo e o errado - nunca fiquei pensando no que seria certo aos olhos dos outros e sim no que me fazia sentir bem.
Já exagerei em todos os sentimento, ódio, amor, paixão, carinho, tristeza, esperança, dor, ilusão, sagacidade, otimismo, compaixão, desejo, ternura, indiferença, fé, vontade, perseverança...e me senti extasiada ao ponto de não querer mais sair dali, daquele momento, que por ser único, tinha em mim a certeza que também iria passar; 
Minha mãe costumava costumava dizer que eu tinha uma personalidade difícil, que quase nunca se sabia o que eu estava sentindo e muitas vezes - confesso -  que nem eu mesma sabia. 
Já vivi de loucura, já fiquei perto e sabia que o perto ia sempre passar no segundo depois, já fugi de mim e quiz voltar pra mim, e mesmo diante disso nunca desisti de ter personalidade de olhar pra frente, eu sim, posso chegar lá na frente e dizer que vivi os melhores e piores dias muitaaaaaaas vezes, mais que todos, todos eles foram regados com perseverança e dedicação de mim, comigo mesma! E se eu sofri com isso, foi através desse sentimento que consegui enxergar no além, no meio da escuridão, o sorriso de quem sempre me quis bem...'


E termino assim, mais uma segunda-feira com as palavras de um autor desconhecido, mas também de uma sabedoria gigante


- Se um dia alguém falou que o que foi não volta mais, a vida continua, a escolha é sua, sou feliz de olhar pra trás. Como não lembrar de vocês? como não chorar outra vez? só de lembrar, poder te abraçar. Se a estrada se abrir e eu tiver que seguir, vou levar comigo cada amor, cada amigo. Como não querer de novo? Posso até ser bobo com vocês, viveria tudo outra vez. Portas se abriram, tive dias de frio, histórias surgindo, corações se unindo. Cada choro, cada riso, cada emoção que eu dividi com vocês -

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